RENAULT
VOCÊ CONHECE O ''ELETRICISTA'' FRANCÊS?
Pela primeira vez conseguimos aliar um carro elétrico com uma autonomia ‘decente’ a um preço competitivo. O novo Renault Zoe R90 ZE40 consegue cerca de 300 km com uma recarga de bateria em condições reais de utilização. E o preço já não assusta…
Uma coisa que os portugueses poucas vezes fazem é contas! Para tudo e mais alguma coisa. Lembro-me, aqui há uns bons anos, quando os primeiros postos de combustível low cost começaram a surgir, de um vizinho que ia de Sintra ao Jumbo de Alfragide abastecer o carro, porque “era muito mais barato.” “Mas vais lá fazer as compras ao Jumbo?” perguntei. “Não”, respondeu, “vou só meter gasolina. – Cara, você faz 40 km para poupar quatro euros no abastecimento, e nesses 40 km gasta 4,00€ de gasolina. Basicamente, vais passear, pois poupar não poupa um centavo…” Os anos passaram, a crise mantém-se, todos deviam fazer contas e depois olhar para os pratos da balança e pesar os prós e os contras.
A cada dia que passa faz cada vez mais faz sentido ponderar-se um elétrico e há casos em que se as pessoas tiverem uma vida com poucas “variações ao tema”, leia-se, fazem em 90% das vezes os mesmos percursos todos os dias. Sendo capaz de concordar que o anterior Zoe era complicado, porque nos arriscávamos a ter pouco mais do que 130 ‘verdadeiros’ kms, já com esta nova geração, o Renault Zoe R90 ZE40, se adaptarmos a condução, conseguimos fazer 300 km, e se fizermos uma condução o mais ''comportada'' possível com a que fazemos no dia a dia, 250 Km são totalmente garantidos, incluindo aqui rodar num itinerário complementar à velocidade máxima do carro.
A cada dia que passa faz cada vez mais faz sentido ponderar-se um elétrico e há casos em que se as pessoas tiverem uma vida com poucas “variações ao tema”, leia-se, fazem em 90% das vezes os mesmos percursos todos os dias. Sendo capaz de concordar que o anterior Zoe era complicado, porque nos arriscávamos a ter pouco mais do que 130 ‘verdadeiros’ kms, já com esta nova geração, o Renault Zoe R90 ZE40, se adaptarmos a condução, conseguimos fazer 300 km, e se fizermos uma condução o mais parecida possível com a que fazemos no dia a dia, 250 Km são totalmente garantidos, incluindo aqui rodar num itinerário complementar à velocidade máxima autorizada.
Decidi, com a bateria quase totalmente carregada, 96%, tentar perceber quanto poderia durar até sentir a pressão do carregamento, tendo em conta o percurso de 60 km que faço em média diariamente, que inclui muito paradas e partidas e percursos lentos. Ora bem, logo para começar os primeiros 22 km tiveram a capacidade de permitir que saísse de casa e chegasse ao primeiro destino, a escola da criança, exatamente com a mesma autonomia que…de quando saí de casa. Claro que ao fim do dia o ‘consumo’ de bateria foi diferente, mas ainda assim com estes percursos semelhantes consegui fazer quase a semana toda sem ter que carregar a bateria uma única vez. Isto significa que numa utilização real, nem sequer será necessário carregar-se o carro todos os dias.
DESTAQUE PARA O SISTEMA DE ESTACIONAMENTO AUTÔNOMO |
Mas há aspectos práticos que convém ter consciência. Esta nova bateria de 41 kWh, se for carregada num posto ‘rápido’, os melhores de todos, demora entre 65 a 100 minutos, e na pior das hipóteses, com uma tomada doméstica com a potência mais fraca, 2,3 kW, pode durar até mais de 30 horas – e dificilmente poderia ter mais alguma coisa ligada à mesma tomada. Com o carregador de 7,4 kW precisa de sete a oito horas para carregar o Zoe. Depois há várias coisas que se têm de ponderar. Usar a instalação elétrica doméstica evita gastos, mas terá de ter em atenção que, enquanto o carro carrega terá menos potência de energia na rede elétrica da casa. Ou seja, o carro elétrico permite-lhe poupar ‘rios’ de dinheiro, mas convém ler muito sobre os prós e contras, pois não temos aqui espaço para os referir a todos.
Fonte: José Abreu (Portugal)
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