RENAULT
NEW SCENIC A DIESEL DÁ AS CARAS
O Scenic que fez história no brasil inaugurando o seguimento de minivan, continua bem aceito na Europa. De qualquer forma, esta Grand Scénic está claramente maior, espaço a bordo não falta, continua muito versátil, este aumento de tamanho e peso, tem reflexos, mas nestas duas versões que testamos, a 1.6 dCi biturbo de 160 cv de caixa automática e a 1.6 dCi de 130 cv e caixa manual, há diferenças claras a esse nível, pois naturalmente o modelo de 160 cv sai-se melhor no transporte com muita gente dentro do carro que a versão de 130 cv, mas de qualquer forma, mesmo os 130 cv são bem mais que suficientes para uma condução dinâmica e agradável. Nota-se mais vivacidade no motor Diesel Energy dCi 160 EDC e a fluidez de condução é bem aprimorada pela caixa automática EDC de dupla embreagem de seis velocidades. Ao fim de umas horas a dirigir faz diferença no cansaço. Por outro lado, o motor Energy dCi 130 é igualmente eficaz. Na aceleração de 0 a 100 Km/h, os dois carros têm uma diferença de apenas 0.7s, favorável ao modelo de 160 cv. O consumo médios são semelhantes, ligeiramente mais elevados na versão biturbo, que pesa 59 kg a mais.
FALTOU MAIS CAPRICHO DE DESIGN NA TRASEIRA |
Corte com o passado
É um grande salto esta nova Grand Scénic IV face a geração anterior em termos estéticos. Até aqui houve sempre uma linha guia que a acompanhava de série em série, mas esta Grand Scénic quebrou-a por completo. O seu design segue o que já era conhecido da nova Espace, destacando-se agora pela fluidez da silhueta, carroceria bicolor e as enormes rodas de 20 polegadas. Bem mais sedutora que a anterior Grand Scénic. Continua a oferecer grande capacidade de arranjo, uma bagageiro com um volume de carga e veio muito reforçada no quesito tecnológico, com uma boa diversidade de dispositivos de ajuda à condução, ou de segurança.
Ganhou em largura 20 mm face a Grand Scénic 3, a distância ao solo é 4 cm mais elevada, tendo aumentado também a distância entre eixos e a largura das vias à frente e atrás. Tudo isso se nota bem dentro do carro.
A posição de condução é muito elevada e ajuda a uma condução mais desenvolta, pois percebemos bem melhor onde estão todos os obstáculos. Nota-se que a ligação ao solo foi bem estudada, pois a Grand Scénic agarra-se bastante bem à estrada, apesar do volume que tem, é bem menos ruidosa que outros carros deste segmento....outra boa surpresa foi este diálogo: “Tira o seu celular porque preciso carregar o meu, não se preocupe tem mais entradas USB''. Um problema a menos.
REQUINTE NO SOM:SISTEMA DE SOM DA BOSE |
Pôr muita coisa dentro do carro também não é grande problema, pois os bancos traseiros rebatem-se com um só gesto, curiosamente a partir da bagageiro mas também do sistema R-Link 2. A Grand Scénic está também bastante bem equipada de novas tecnologias – o R-Link 2 disponível no imponente tela touch screen de 8.7 polegadas já permite o Apple CarPlay e Android Auto. Outro pormenor muito interessante é o sistema de som Bose.
As três novidades ‘tecnológicas’ são o sistema de frenagem de emergência ativa com detecção de pedestre, sistema de assistência de mudança de faixa e alerta de detecção de fadiga...
Ficha Técnica – Modelo DCI 160 cv Twin Turbo
Motor – Turbodiesel, 4 cilindros, injeção direta common rail, turbo intercooler
Cilindrada – 1598 cm3
Transmissão – Dianteira
Cx Vel – 6 vel. automática
Potência – 160 cv/4000 rpm
Torque – 380 Nm/1750 rpm
Vel máx – 200 km/h
Aceleração – 10,7 s (0-100 km/h)
Consumo – Médio 4,7 km/l
Suspensão dianteira – Tipo McPherson
Suspensão traseira – Eixo de torção
Freios dianteiros – Discos ventilados
Freios traseiros – Discos
Peso – 1660 kg
Tanque – 53 l
Mala – 189-533 l
Emissões – 122 g/km CO2
Preço base – 41.750 €
Fonte: Vasco Reis(ESPORTE AUTO)
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