CHERY
VALE APENA INVESTIR NO CARRO MAIS BARATO DO BRASIL?
A Chery quer mexer com o mercado brasileiro com o lançamento da linha 2018 do compacto QQ, agora oferecido em três versões, cobrando a partir de R$ 25.990. É o carro mais barato do Brasil. E nas três versões. Mesmo a mais cara Act, de R$ 31.490, não supera o próximo na lista, o Fiat Mobi, que parte de R$ 33.700.
Será que tudo que é bom é caro? O iCarros testou a versão Act por uma semana e conta o que mais agradou e o que poderia ser melhor no modelo. Vale lembrar que, desde março, o QQ é flex, feito em Jacareí, no interior de São Paulo.
Desempenho
O motor 1.0 de três cilindros - que você já leu que agora é bicombustível - rende 74 cv com gasolina e 75 cv com etanol - o modelo anterior a gasolina rendia 69 cv de potência. O torque máximo é de 10 kgfm e 9,6 kgfm, respectivamente, entregue a 4.500 rpm. A transmissão é manual de cinco marchas, com engates não muito precisos, mas isso não chega a incomodar. Você encontra facilmente as posições.
Interior e espaço interno
O principal destaque do QQ são suas dimensões reduzidas. Com apenas 3,56 metros de comprimento e 1,62 metro de largura, é muito fácil manobrar o carro em qualquer espaço, por menor que seja. E os 2,34 metros de distância entre-eixos tornam o habitáculo apertado, ainda que seja levemente maior que os 2,30 m do Fiat Mobi. De qualquer forma, não se espera que uma família inteira seja transportada em um compacto com 160 litros de capacidade no porta-malas. Aliás, o bagageiro seria um de seus principais pontos fracos. Por outro lado, seu desenho externo está entre os principais elogios dos donos ao carro.
Equipamentos de série
O QQ vem com tudo que se espera de um carro de R$ 30 mil. A Act traz ar-concidionado, direção hidráulica, trio elétrico (nos vidros dinateiros e traseiros), rádio AM/FM com entrada USB, computador de bordo, abertura interna do porta-malas, rodas de liga leve aro 14", chave com comando remoto, luzes diurnas (DRL) e sensor de estacionamento. Não há luxo, mas é bastante honesto.
Considerando que se trata de um 1.0, o QQ é bastante honesto. Ele sofre em ladeiras mais íngremes, mas no dia a dia vai muito bem. Não há arrancadas bruscas, mas é o esperado. O problema é acertar o ponto da embreagem e do freio. Nada que você não se acostume, mas é necessário um tempinho ao volante do QQ para se adaptar ao carro. Caso contrário, você sai "pipocando" por acelerar de menos ou gritando por acelerar demais.
O freio é mais baixo e também exige uma leve adaptação. A direção é hidráulica a partir da versão intermediária Look, o que é muito bom. Ela só poderia ser um pouco mais rígida em baixas velocidades. Ajuda a manobrar, mas deixa o carro solto em situações normais de trânsito.
Veredito da equipe MUNDO QUATRO RODAS:Caso você opte pelo compacto chinês é bom primeiro conversar com quem já tem o carro para saber mais detalhes; como por exemplo, saber como é a eficiência do serviço de assistência da marca-isso é muito importante pois ninguém quer ficar sem carro por até meses esperando por uma peça de reposição difícil de encontrar.
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