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O FIM DO JURÁSSICO MOTOR A COMBUSTÃO EM 2035
De todos os gases tóxicos que são responsáveis pelo aumento do efeito estufa e o consequente aquecimento global, pelo menos 14% vêm da queima de combustíveis fósseis, especialmente gasolina e diesel, pelos motores de automóveis e caminhões. É por isso que o desenvolvimento de carros "verdes", especialmente os elétricos, mais que um modismo, é uma necessidade para salvar o planeta. Mas é preciso apertar o passo.
Um estudo feito pelo Climate Action Tracker, instituto de pesquisa que monitora as condições climáticas do mundo, descobriu que, para cumprir a meta climática estabelecida no Acordo de Paris de 2015, será necessário que veículos com motores a combustão deixem de ser vendidos até 2035. E que não haja mais nenhum deles circulando pelas ruas a partir de 2050.
Em dezembro de 2015, líderes de diversas potências se encontraram na capital francesa - que vem aplicando medidas antipoluição severas, como a restrição à circulação de carros e motos antigos - na chamada COP21, a Conferência do Clima da ONU. No encontro, foi estabelecido como objetivo de longo prazo - a ser perseguido por todos os países, e não apenas os ricos - manter o aumento da temperatura global abaixo de 2ºC.
Descontinuar totalmente a produção de carros com motores a combustão e aposentar o uso de combustíveis fósseis - tudo isso em menos de 20 anos, um curto espaço de tempo - exigirá transformações radicais em toda a indústria automobilística, conforme reonheceu um porta-voz do Instituto NewClimate em entrevista à Reuters. Atualmente, os maiores emissores de poluição por automóveis e caminhões com motores a combustão são Estados Unidos, China, União Europeia, Índia, México e Brasil.
Fonte: Estadão.com
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