TECNOLOGIA

EXOESQUELETO: O FUTURO DA MOBILIDADE?

Crédito: Cyberdyne Inc

Meses atrás assisti um filme da trilogia ''allien, o oitavo passageiro'' e vi uma cena em que um personagem abastecia uma nave futurística com um armamento pesado-mas ele não fez um mínimo de esforço para carregar o pesado artefato, tudo porque quem fez a tarefa foi uma espécie de humanóide controlável. O personagem entrou dentro da cabine do robô e dali com a ajuda de joysticks comandou a máquina para realizar o processo.
O robô humanoide tinha braços com garras nas extremidades e pernas bastantes robustas com amortecedores pneumáticos no lugar da panturrilha e nas extremidades possuía pés robóticos articuláveis, a cabine ficava na ''caixa toráxica'' para facilitar o controle do mesmo e o piloto ficava sentado controlando a máquina-esse filme era da década de 70.
É importante salientar como o cinema antecipa tecnologia, tendência...Com o passar do tempo vimos a robótica evoluir como nunca-não como nos filmes; mas a coisa evolui bastante, e acredito que em alguns anos surgirão robores como o da saga ''allien''.
Recentemente vimos cientistas aperfeiçoarem exoesqueletos para obedecerem comandos diretos do cérebro-essa é uma grande descoberta e abre espaço para as pessoas quase ou totalmente imóveis que tem uma vida vegetativa que precisam constantemente de cuidados a todo momento.
Essa tecnologia é muito aguardada no meio militar, civil e industrial. Empresas como a Cyberdyne por exemplo investem pesado nesse segmento que desperta interesses de várias fontes. Miguel Nicolelis um dos cientistas mais respeitados nessa área disse há um tempo atrás ''o cérebro aprende a gerenciar tudo''-ele estava se referindo a respeito da flexibilidade quase infinita que os paraplégicos e tetraplégicos tanto asseiam. O heptacampeão Schumacher agradeceria muita se o exoesqueleto estivesse em um nível de desenvolvimento bastante avançado como vimos na ficção-vamos pensar nos milhares de deficientes físicos pelo mundo afora que receberiam essa invenção com grande júbilo. No meio militar soldados preservariam suas vidas nos fronts de guerra, já no segmento industrial a produtividade daria um salto significativo-com funcionários podendo erguer e carregar pesadas caixas e objetos sem o mínimo de esforço. Isso também seria bem-vindo no meio civil pois muitas pessoas poderiam se locomover para seu trabalho por exemplo usando suas pernas robóticas; isso ajudaria a diminuir bastante o números de carros e motos do transito, além de tirar até vans e caminhões das ruas e avenidas-a mobilidade agradeceria bastante.

Reportagem: equipe MUNDO QUATRO RODAS